9 de dez. de 2012


2° capitullo.
 Enquanto a conversa dentro da vã ia de vento em poupa, nós chegamos no aeroporto, ai a conversa teve que ser interrompida pois tínhamos que descer as bagagens e levar tudo pra portao de embarque, e pegar as passagens dentro das bolsas de viagens e fazer todo o resto da chatice. Nós pensamos que eu iria me sentar ao lado do BK na viagem, mas como eu tenho muita sorte, o meu lugar era entre Nathan e Max, ou seja, não teria sossego ate chegar no Brasil. Mas ate que com a minha fala mansa e com o meu jeitinho que fazer as pessoas apagarem só de ouvirem minha conversa, o Max dormiu rapidinho, mas como o Nath é mais agitado demorou séculos pra pega no sono. Quando eu durmi, a minha cabeça rolou e acabou encontrando um lugarzinho bem aconchegante no ombro do Nath que não acordou com o peso da minha pequena cabeça(¬¬). Quando eu acordei já estávamos quase pousando, e os meninos ainda dormiam profundamente, ai eu ouvi um barulhão lá no fundo do avião e o Nath acorda sobresaltado. Quando eu olhei pra trás pra ver o que era aquele barulho todo, era o Jay acordando de um pesadelo, bem que a Jo tava tentando fazer ele se acalmar, e  tava tendo sucesso tremendo.
-- nossa só o Jay pra me acordar nessa hora mesmo. – diz o Nath com a cara sonolenta mais linda do meu mundo, e o Max ainda dormindo igual uma pedra.
-- você ta com uma cara toda amassada. – eu disse.
-- sabe o que faz a minha cara amassada desamassar?
-- o que? – eu pergunto toda inocência.
-- um beijo de uma simples mulher, mas como não tem nenhuma avista vou aceitar um beijo da mulher mais linda e especial do avião.
-- e quem seria essa moça?? – eu pergunto já sacando onde ele quer chegar.
-- vejamos... – diz ele com uma cara de pensador – você. – ele diz isso e se vira pra mim com a cara de “garanhão da madrugada” que só ele sabe fazer.
-- eu acho que você ta com falta de oxigenação no cérebro por causa da altitude, mas eu posso pegar a mascara de oxigênio que tem aqui em cima pra você – eu digo apontando pro teto, com uma cara de “poxa, é minha festa surpresa e ninguém me fala isso?” mas ele nem me da tempo pra pega folego pra termina de fala e me dá um beijo cheio de um desejo contido prontinho pra pular pra fora e grita “RÁ!  Pegadinha do malandro”, mas nesse caso eu sabia que não era pegadinha do malandro. Pelo tempo que me pareceu uma eternidade, aquele beijo so foi aumentando de intensidade. Ate que alguém começou a berra que o Nath tava me beijando. Então eu por muita força de vontade rompi o beijo, e percebi que quem gritou foi o Max, que tava com aqueles olhos verdes transbordando agitação e alegria, mas também tinha um certo ciúme contido pronto pra pula pra fora e esganar o Nath, não sei por que isso(¬¬). Eu enterrei o rosto nas mãos enquanto o BK berrava de volta:
-- hehe Nathan, mal esperou a gente sai de Londres pra atacar a menina heim. Hahahhha’, eh Sarah se você não se cuidar vai acabar tendo esse dai pra sempre atrás de você.
-- ah vao se ferrar todos vocês, ela é minha nova MELHOR amiga e nossa AMIZADE não é da conta de vocês.
-- essa é uma AMIZADE muito colorida pro meu gosto – diz o Siva morrendo de rir da cara de pavor contido do Nath.
-- Ah seu monte de bosta, cala essa boca e vai cuida da Nareesha que da Sarah cuido eu.
-- Eh Nathan seu Garanhão da Madrugada. Haha’ – diz o Tom, também morrendo de rir, enquanto a besta aqui fica morrendo de vergonha.
-- vocês ouviram o que eu ouvi? – pergunta o Max ajoelhado na poltrona virado pra trás – ele disse “que da Sarah cuido EU”, ele não cuida ne de si mesmo. Haha’
-- Max! Cala essa boca e senta que a gente já vai pousar. – eu digo com a voz baixa e por incrível que pareça ele me obedece, mas continua rindo do pavor contido do Nath que agora ta me abraçando.
-- me desculpa fazer você passar por isso, era pra esse energúmeno estar dormindo. – diz o Nath olhando com uma fúria contida pro Max.
-- não a culpa não foi dele. – eu digo ainda com a cara nas mãos.
-- repita isso ate se convencer amor. – diz o Max olhando pro Nathan com a voz num tom surpreendentemente descontraída.
-- ah cala essa boca Max. – diz o Nathan jogando alguma coisa no Max.
Mas com a minha vergonha nem um pouco contida eu nem ligo. O avião pousa, e la vamos nós pegar outra vã que o meu pai mandou pra nos pegar. Eu não mencionei antes, mas meu pai é brasileiro e eu morei no Brasil ate os 15 anos, quando meus pais se separaram e minha mae se mudou pra Londres. Quando eu falei pro meu pai que eu ia pro Brasil com os meus “patrões” ele providenciou uma vã com o melhor motorista do hotel dele no Rio – eu também não mencionei isso, mas meu pai tem uma rede de hotéis no pais todo, e estamos nos encaminhando pro meu hotel favorito, o da Serra da Canastra. – claro que não dá pra sair no aeroporto do Rio de Janeiro sem ser fotografado quando se tem uma banda famosa como The Wanted, mas ate que conseguimos sair numa boa, do aeroporto. Não tinha nenhum paparazzi a vista, ainda bem, nem nenhum movimento considerável de famosos. Como nós não poderíamos sair do Rio naquela noite, pois já tava de noite quando chegamos no Brasil, iriamos passar a noite no Hotel do meu pai e no dia seguinte seguiríamos a viagem pra Serra da Canastra. Então o Nathan me chamou pra ir numa festa com os meninos e as namoradas, e detalhe o Max já tava com uma menina, saída de onde eu não sei que falava um inglês muito bom e fluente, pra ir na tal festa. Como eu ia fica sozinha no hotel, por que o BK ia também na festa e meu pai tava na Serra, eu aceitei e la fomos nós na tal da festa. A festa foi numa boate muito da hora, num bairro chamado Lapa. Depois da festa que acabou era mais ou menos 01:30 da manha, nós fomos pra praia, e quando eu digo nós quero dizer Max e a Alice, o nome da menina-saida-num-sei-da-onde, Nathan e eu. Max e Alice tavam tao chapados que eu pensei que fossem vomitar um no outro, ai la pras 02:30 ela falo que precisava ir embora e tal, o Max ficou um pouco triste depois que ela se despediu com um beijo molhado, ate demais pro meu gosto, e foi embora. Depois quando a gente, Nathan, Max e eu, estávamos indo embora, Max vomitou numa lixeira que tinha perto da gente.

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