13 de dez. de 2012


4° capitullo.
E assim ele me beija mais e mais profundamente que antes, ele me coloca por cima dele e eu escorrego pra baixo tentando tira a boxer dele, finalmente eu consigo e começo a brincar com o amiguinho dele assim como ele fez comigo. Ele começa a gemer de prazer e sussurrar meu nome, então ele me puxa pra cima de volta deita por cima de mim, e me beija. Entre beijos e gemidos ele diz:
-- você ta pronta agora?
-- sim.
Então ele encontra o caminho certo e inicia, mas antes diz:
-- se doer muito pode arranhar minhas costas, me morder, fazer qualquer coisa ta bom??
-- tudo bem, pode ir. – eu digo sussurrando e buscando a boca dele.
Assim que ele entra em mim eu dou um grito abafado e arranho ele, então ele para e diz me olhando preocupado:
-- doeu? Quer que eu pare?
-- não continua.
-- tem certeza? Você não parece muito bem!
-- tenho sim, continua que para de doer.
-- ta bem então.
Ele continua e eu ainda arranho as costas dele agora com mais suavidade, e aquela dor inicial vai, aos poucos, sendo substituída por prazer, eu beijo o pescoço dele e mordisco sua orelha, ele assim como eu esta gemendo de prazer, a medida  que a dor passa nós conseguimos manter um bom ritmo, ele ate então tava com a cabeça enterrada no meu pescoço, ele levanta a cabeça e procura minha boca e me beija desesperadamente eu retribuo o beijo também desesperadamente. Quando atingimos o clímax ele sai de cima de mim e se deita ao meu lado, mas sem parar de me beijar um segundo. Nem percebemos que já esta de noite e o meu pai manda nosso jantar no quarto mesmo, assim como o dos outros também. Então nós tomamos um banho juntos e jantamos também juntos.
Depois de comer ele deita e me puxa pra mim deitar do lado dele, eu deito e ele diz:
-- sabe desde o primeiro momento que eu te vi soube que você seria muito especial pra mim.
-- e eu sou tao especial assim pra você?? – eu digo fingindo confusão.
-- claro, você é minha primeira namorada de verdade. Quando eu disse pro seu pai que a gente tava namorando eu achei que ele ia me dar um soco, mas ao invés disso ele me abraçou e sorriu, eu fiquei surpreso, mas gostei que ele tivesse aprovando nosso namoro.
-- haha’ meu pai é super de boa, ele sempre quer me ver feliz e ele percebeu o jeito que você tava me olhando e eu olhando pra você. Ele tem o dom de prever quando eu vou ou não ser feliz ao lado de alguém.
-- eu adorei seu pai, é um ótimo sogro. Haha’
-- é sim. Uma vez quando eu tinha 14 anos e ainda morava aqui no Brasil, eu gostava de um menino e ele também gostava de mim, mas não era aquele AMOR sabe, era so uma paixonite besta. O menino pediu meu pai pra namorar comigo, meu pai passou cinco minutos encarando ele sem dizer uma palavra sequer, ai de repente meu pai diz NÃO e expulsa o menino daqui. Eu bem que tentei impedir mas quem disse que eu consegui. Foi a primeira vez que alguém disse isso pro meu pai, ai de repente eu ligo e digo que estou vindo pra ca com uns amigos e quando chegamos um desses amigos diz que a gente ta namorando. Juro que pensei que ele ia fazer a mesma coisa com você.
-- você acha que ele iria expulsar um cara bonitão assim com eu, que gosta da filha dele? Ele não é tao louco assim. É?? – pergunta ele com uma cara de “será”
-- não, ele viu bondade em você, no outro menino ele so viu um desejo contido pronto pra pula pra fora e dizer “surpresa véio”. Haha’
-- haha’ que bom que eu to limpo. Odiaria ser pego no dopim.
-- você jamais seria pego no dopim Nathan. – eu digo dando um selinho nele.
-- e então? Como foi pra você?
-- o que...? – eu digo fazendo cara de não saber de nada.
-- você sabe... pra mim foi a melhor noite da minha vida.
-- você acha que pra mim não foi? E olha que a noite ainda nem acabou, foi exatamente como eu imaginei.
-- e como exatamente você sonhou, meu amor?
-- bom eu sempre sonhei que fosse nesse quarto e que fosse com o homem que eu amo.
-- e esse cara sou eu?
-- claro que sim, não sei se você sabe Nathan, mas eu sou uma prisoner assim como a Jo. E olha pra ela lá toda feliz com o Jay. Eu sempre ouvi que eu nunca iria conhecer vocês e que vocês nem sabiam que eu existia, mas eu não me importava por que sabia que um dia eu ia conhecer vocês só pra cala a boca daquele povo, eu sempre amei todos vocês mas você era tao diferente, me fascinava tanto.
-- como eu te fascino?
-- esse seu jeitinho de Garanhão da Madrugada. Eu ainda não sei como tem gente que chama você de gay e feio. Você não é nem uma coisa nem outra, agora eu acabei de crer. Haha’
-- em mim gay é só a cara, baby.
-- nem a cara, baby. – eu digo partindo pra cima dele e o beijando.
-- sabe, -- ele tenta dizer entre os intervalos dos beijos – essa foi a primeira vez que eu fiz AMOR com uma mulher. Não que eu fosse virgem ate ontem como você era, eu já tinha transado com outras mulheres, mas fazer AMOR... Foi a minha primeira vez, você percebeu que eu enterrei a cara no seu pescoço?
-- claro, com eu não iria perceber. Nathan você acha que a gente vai ficar junto por um bom tempo??
-- se depender de mim é claro que sim. E você?
-- também, eu amo você.
-- eu te amo Sarah, tanto quanto você me ama.
Nós nos beijamos e partimos pro segundo round da noite. Quando eu acordo no outro dia de manha, Nathan ainda dorme tranquilamente com um bebe, eu me levanto tomando cuidado pra não acorda-lo e vou tomar um banho, quando saio do banheiro enxugando o cabelo, que é da metade pra baixo rosa, Nathan esta sentado e assustado, mas quando me ve faz uma cara de alivio.

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